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Dragonball Z: The Anime Adventure Game RPG – Resenha

Um sistema passável para um anime seminal. Se você queria um RPG feito especialmente para este universo, confira!

Por Guido Conti

DBZ capa

Olá colegas. Vou começar a resenha com uma pergunta? Você conhece o universo de Dragon Ball Z? Imagino que sim porque se não, vou ter que pedir que você leia sobre este universo aqui antes de continuar lendo esta resenha. A segunda pergunta é: você gosta de Dragon Ball Z a ponto de jogar um RPG no universo? Se sua sua resposta é sim para as duas perguntas, parabéns, pois saiba que existe um ótimo sistema que já transpôs o mundo de Dragon Ball Z.

Estamos falando aqui de Dragonball Z: The Anime Adventure Game e neste livro o foco é mais as regras do sistema (que é o clássico Instant Fuzion) para abarcar os poderes dos personagens e na parte de informações, além de uma descrição do universo, temos o conflito inicial com Vegeta no início da série animada. Mais tarde foi produzido também um suplemento ao livro básico que engloba a saga Frieza e regras para os famosos Super Sayajins (sim, isso não foi incluído no livro básico). Supostamente há um terceiro suplemento de englobaria a saga Cell e um quarto que englobaria a saga Buu mas não consegui confirmar estas informações. O sistema e a escrita são de Mike Pondsmith (o mesmo do clássico Cyberpunk 2020) e foi publicado pela editora R. Talsorian Games , mas através de seus respectivos sites não consegui confirmar a real existência dos outros dois livros (eu vi uma suposta capa do terceiro suplemento em algum lugar da net mas não consegui confirmar se se tratava de uma falsificação ou não). Não posso confirmar a informação, mas a empresa deve ter perdido os direitos de publicação, pois sequer há menção sobre o RPG na página oficial da empresa. Lembro-lhes que quando o RPG surgiu, em 1999, a loucura pelos animes era muito insipiente ainda, e não haviam tantos cosplays, animencontros e nipofilia em geral como temos hoje, então, naquela época, os direitos desta obra não valiam tanto quanto valem hoje (não vamos esquecer que há um filme hollywoodiano de Dragon Ball),  e, supostamente, desta forma era mais fácil que encontrassem um caminho para o RPG. Vai ver quanto custam os royalties pra fazer um RPG do filme Matrix… Sim, pode esquecer…

DBZ book 2 capa

Mas e o RPG? Vale a pena?

Considere que no mundo de Dragon Ball os heróis podem levantar montanhas, voar, beber um lago, destruir planetas e feito equivalentes de excesso de poder. A preocupação é, então, repassar essa amplitude toda em jogo. O sistema usa uma formula de atributo pertinente + perícia pertinente (que são Fighting, Evasion, Weapon, Power, Mind e Body) + 3d6. Obviamente, quando os valores começam a ficar muito altos o sistema pode quebrar, então ele começa a precisa de pequenos ajustes, mas nada complexo demais ou que o mestre não possa dar um jeitinho. Um boa parte do livro também é dedicada a explicar o cenário. É legal para fãs mas aqui só se comenta a saga do Vegeta. No livro 2, da saga Frieza, o escritor vai um pouco mais longe. Percebe-se que queria ainda lançar muitos suplementos para o sistema.

Pra ser sincero, o livro é ótimo para jogar um RPG de Dragon Ball. Mas para fazer outros animes e mangás, ele pode ser excelente. Basta dar uma boa sacada como super poderes são tratados no livro. Agora, recomendo? Com certeza, mas lembre que como é um RPG mais antigo, algumas mecânicas podem parecer meio desajeitas embora nunca enfadonhas. Melhor dar uma lida e depois comprar, se você puder.

Abraço a todos e ótimo final de semana!!

 
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Publicado por em 12/09/2013 em Geral

 

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Saints Row IV – lançamento

Diante do post do meu colega Hugo Fernando sobre a influencia dos videogames como cultura da violência e para adicionar meu repúdio a este tipo de raciocínio simplista de que “videogames fazem pessoas matar pessoas” venho comentar o lançamento de um jogo que expõe justamente o lado ridículo desta questão. Lançado no ultimo dia 20, Saints Row IV, da Volition, Inc., demonstra que violência pode ser um instrumento auto justificado por si só, podendo ser utilizado, inclusive, para fazer humor, e não apenas um fenômeno decorrente de qualquer outro processo oportunista.

Lançado para PS3, Xbox360 e PC, a série coloca o jogador na pele de Boss, o antigo líder da gangue Saints, que, após impedir a explosão de um míssil nuclear em pleno voo, se transforma no novo presidente dos EUA. Após um salto de tempo de 5 anos, um alien chamado Zinyak decide atacar e dominar a Terra. Por motivos de spoiler, não vou revelar o porquê, mas o jogo então passa a se alternar entre o mundo real e um mundo virtual com uma simulação da cidade de Steelport (a mesma cidade do jogo Saints Row III) onde Boss, para libertar a humanidade e seus amigos, usa de superpoderes (sim, a la Prototype e Infamous) para lutar contra seus inimigos. Dêem uma checada na resenha da Rev3Games e digam o que acham:

Curtiram? Sucesso e bom final de semana a todos!

 
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Publicado por em 22/08/2013 em Vídeo Game

 

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In Dark Alleys – Resenha

Este é um daqueles RPGs a la Kult. Felizmente há aqueles ainda que se importavam com o tema em 2006.

Por Guido Faoro Conti

capa Dark

Olá meus caros leitores. Fazia tempo que eu não analisava um RPG que mexia com essa coisa do “oculto” no mundo moderno. Andei comentando um pouco de White Wolf recentemente mas a linha de mais sucesso da empresa costuma lidar com o assunto de maneira quase “gibizesca” (embora o chamado “novo” Mundo das Trevas tente fazer mudanças sinceras nessa concepção), como consequência, ás vezes, o rpgista tem interesse num visão mais elementar do assunto, sem tantas meta auto referencias que acabem o alienando da suposta proposta de jogo (ou seja, que o “mundo escondido” abordado em jogo seja tão diferente e fantástico que acabe transformando o mundo de jogo numa “fantasia dark moderna” ao invés de um “mundo moderno com algo de fantástico e de terror oculto”). Essa é, por exemplo, a diferença entre o filme Blade e o filme Deixe-me Entrar e a diferença entre os produtos mais proeminentes da citada editora e In Dark Alleys, o RPG que comento hoje.

Antes que voce faça assunções apressadas esclareço que o tema não são vampiros embora o ato do vampirismo também esteja presente. Muitos temas supostamente anti sociais ou tabus (mais do ponto de vista estadunidocentrico do que essencialmente da sociedade dita “ocidental”) são o foco da discussão aqui. Fala-se de sexo, mutilação (fisica e psicológica), religiões antigas “renegadas”, doenças, morte, enfim de vários aspectos que seriam controversos mas que aqui adquirem um revestimento místico que gera uma camada de mistério e manipulação não muito diferente da proposta lovecraftiana. Mas do que se trata este misterioso cenário?

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Publicado por em 01/08/2013 em Geral

 

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Série de Suplementos de Pathfinder – Kobolds of Golarion

Um suplementos para uma das raças mais queridas da fantasia medieval… com o habitual tratamento da Paizo.

Por Guido Conti

capa kol

Olá meus caros. Hoje comentei um livro que eu, sinceramente, não esperava muito, mas que me surpreendeu positivamente na quantidade de conteúdo interessante. Veja, quando eu jogo D&D 3.5 ou Pathfinder eu ando meio reticente em usar raças diferentes da humana. Até mesmo com raças clássicas como elfo e anão fiquei com uma certa resistência pois, embora elas tenham uma mentalidade de até fácil compreensão, pra mim é incômodo certos maneirismos que se tornaram suas marcas registradas. Sabe aquela sensação “Putz, não é assim que um elfo agiria”? Então, em se tratando de raças, qual foi a solução pra mim? Ou jogar com humanos (que não têm comprometimentos com nenhum aspecto de maneira tão determinista), ou jogar com uma raça que tenham comportamentos que me interessam interpretar, como os kobolds descritos em Kobolds of Golarion. Embora esteticamente os goblins ainda sejam uma raça que eu goste bastante, perto dos kobolds do mundo de Golarion, eles são meio antijogo. Isto se deve bastante, claro, ao aspecto lawful da índole geral do povo kobold. Grande Paizo, mandou muito bem!

Vamos ao livro?

Bem, apesar de tudo que oferece é um daqueles livros curtinhos. Tem 36 páginas apenas. Mas isso não diminui o que é ofertado. Logo no início temos o stat block geral da raça kobold pra você criar seu personagem jogador. Eles podem parecer uma raça fraca, mas o forte do kobold são as idéias associadas à raça. Em especial sua herança dracônica.

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Publicado por em 25/07/2013 em RPG

 

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Deadpool – Lançamento

Muitos vão dizer: “Deadpool? Massa!“. Pensei a mesma coisa, mas quando vi que era um jogo beat’en up não muito original, fiquei meio desconfiado. A parada é que eu gosto de um jogo mais repetitivo. Às vezes, com o stress do dia-a-dia, só quero voltar pra casa, apertar uns botões e repetidamente arrancar umas cabeças… É isso… Dia seguinte tô novinho em folha pra estressar tudo de novo. É um ciclo, mas fazer o quê?… Acho que sou a prova viva que videogames não estimulam a violência… muito pelo contrário. Enfim, o jogo lembra um pouco um Devil May Cry mas mais genérico. É interessante e curioso porque  é o Deadpool, um personagem da  Marvel que dispensa apresentações, mas se voce acha que repetição não é pra você, passe longe. Se você ainda tá em dúvida, dá uma conferida no review dos caras da Rev3Games. Vale a pena conferir.

 

 

O jogo é pra PC, PS3 e XBOX 360. Sucesso e bom final de semana a todos!

 
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Publicado por em 04/07/2013 em Geral, Vídeo Game

 

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The Last of Us – Lançamento

Eu sei que muitos não vão gostar do fato de se tratar de um exclusivo do PS3, mas isso tem que ser dito: este jogo é foda. Eu to falando de um jogo que trata a história com muito cuidado e com muita profundidade a questão da relação entre pessoas em uma situação limite. Creio que desde Red Dead Redemption não via uma execução de uma proposta de história tão bem feita. Lançado no último dia 14, The Last of Us conta a história de Joel, um sobrevivente de um apocalipse decorrente de uma epidemia fungal capaz de infectar pessoas, transformá-las em zumbis e que chega ao ponto de mutá-las em criaturas meio-fungais desconsertantes que também conseguem repassar a doença. O foco do jogo é um horror de sobrevivência em que o racionamento é a palavra de ordem. O jogo me lembra muito o filme 28 Day Later.

De novo, coloco uma resenha da Rev3Games para que vocês deem uma checada no jogo. Se trata de um jogo belíssimo é que muito fiel às propostas do gênero pós-apocalíptico. Eu queria poder falar mais sobre a história mas tenho impressão se eu comentar demais, posso acabar diminuindo a força da narrativa, que achei tão bem feita. Se há momentos em que a sétima arte e o videogame se encontram, este é um deles. Muito bem Naughty Dog.

Fica a dica! Abraços a todos e bom final de semana!

 
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Publicado por em 20/06/2013 em Geral, Vídeo Game

 

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Série de Suplementos de Pathfinder – Ultimate Campaign

Finalmente um suplemento que expõe o que a Paizo faz de melhor: boas regras para boas ideias.

Por Guido Faoro Conti

capa UC

Pois é, finalmente comento este que considero um dos suplementos mais interessantes que a Paizo lançou ultimamente. O Ultimate Campaign não apenas introduz novas regras que podem serem introduzidas em campanhas de longa duração mas tenta fazer uma coisa mais profunda: quebrar um pouco com a tradição do Dungeon Crawling habitualmente cultivado pelos fãs do D&D. Claro que as ideias apresentadas dificilmente vão virar uma material de referencia obrigatória como as classes apresentadas no Advanced Players Guide, por exemplo. Não. Elas servem principalmente para reforçar um senso de jogo que as histórias do gênero Fantasia Medieval não são essencialmente Hack’n Slash, mas sim épicas, no sentido de histórias de povos e nações… E faz isso de maneira elegante e refinada. Muito bem, Paizo!

Bom o livro, apesar de razoavelmente grande (256 páginas), possui apenas 4 seções:  Character Background, Downtime, Campaign Systems e Kingdoms & War. E nestes espaços aproveita para explorar bem o que significa dar mecânicas para se gerar uma boa campanha. Vamos às seções.

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Publicado por em 13/06/2013 em RPG

 

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Remember Me – Lançamento

Você gosta da temática de mundos futuristas distópicos, a la Admirável Mundo Novo? E artes marciais? E suspenses que lidam com a memória? Como Amnésia? Pois é, estes são os motes que levam o jogador a conhecer o mundo de Remember Me, jogo da Capcom que foi lançado no dia 4 de junho. Neste mundo maluco, que se passa em 2084, uma mega corporação do mal inventou um implante cerebral chamado Sensation Engine (Sensen) que permite as pessoas uplodearem e dividirem suas memórias na net, assim como remover as que lhe incomodam, certo? Isso permite a megacorp Memorize obter controle sobre a população e gerar um Estado Vigilante. A premissa parece legal, né? Por isso divulgo aqui a resenha da Rev3Games que, embora tenha achado a nota e os comentários meio exagerados no seu rigor, tenta fazer uma avaliação idônea sem gerar falsas expectativas.

Voce encarna Nilin, a “Errorista” que teve suas memórias apagadas e foi raptada pela Memorize. Com ajuda do misterioso Edge, voce procurará descobrir o seu próprio passado e descobrir as razões de estar lutando contra o sistema ao mesmo tempo como voce foi apanhada em primeiro lugar, considerando que voce era a melhor “hacker de memória” em ação. E como voce vai fazer isso? Descendo a lenha na oposição através de incríveis combos customizáveis que usam a “realidade aumentada” como recurso. A sequencia de jogo mais linear me lembrou o God of War. Se voce gosta de jogos assim, pesquise. Se lhe interessou, o jogo pode valer a pena. Eu sei que eu gosto. 😉

O jogo é pra PS3Xbox 360 e PC.

Essa é a sugestão da semana. Abraço a todos!

 
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Publicado por em 06/06/2013 em Vídeo Game

 

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Metro: Last Light – lançamento

Pois é meus caros, temos o lançamento de um FPS que têm chamado a atenção de todos os fãs do gênero e daqueles que gostam de um bom mundo pós-apocalíptico. Lançado oficialmente no dia 14, Metro: Last Light têm nos brindado com resenhas que variam entre o bom e o excelente. O cenário é interessante (uma continuação de Metro 2033 ) que coloca o jogador na pele de Artyon, um sobrevivente que luta nos metrôs infestados de mutantes de Moscou.

Em termos de resenha de jogos, é muito difícil de falar qual é a mais confiável ou mesmo se existe esse fator em se tratando desta forma de divulgação. Posto aqui uma resenha do site IGN que, ao meu ver, evitou a ‘hype’ e deu uma das apresentações mais sóbrias do jogo.

Neste estranho mundo, onde após um grande ataque de misseis na superfície da cidade contra os mutantes conhecidos como ‘Dark Ones’ foi realizado (decorrente dos acontecimentos de Metro 2033), Artyon descobre que ainda há um sobrevivente da estranha raça. Seguindo o conselho de Khan, seu amigo maluco, resolve ver o que fazer da criatura. Infelizmente ele acaba cruzando o caminho de nazistas, comunistas e outras facções que lutam uma guerra interminável nos metrôs da cidade. Com que objetivo? Eles também sabem da criatura? E qual a relação de Artyon com a raça? Essas são algumas das muitas perguntas que são respondidas no interessante, desolador e intrigante cenário de Metro: Last Light.

O jogo é pra PS3, Xbox 360 e PC.

Essa é a sugestão da semana. Abraço a todos!

 
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Publicado por em 16/05/2013 em Vídeo Game

 

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Champions Complete RPG – Resenha

Um sistema clássico quando lança uma nova edição sempre mantém o que é bom… mas se é isso que define o que é o sistema e não se vê riscos sendo tomados, aí podemos chamar de “nova edição”? Ou apenas uma republicação mais bonita?

por Guido Faoro Conti

champions complete capa

Olá meus amigos, tudo bem? Hoje falarei de um sistema que muitos consideram o melhor para representar super-heróis no RPG. Estou falando do bacaníssimo Champions Complete. Este sistema é nada mais nada menos que uma última iteração do chamado Hero System , que na sua 6ª edição é de autoria de Steven S. Long, e que aqui, ao invés de mero sistema genérico para aventuras em geral, é direcionado especificamente para aventuras de super-heróis sob a pena de Derek Hiemforth e publicado sob a editora Hero Games. Isso significa que o Hero System como sistema genérico deixou de existir? Não. Apenas significa que o sistema se apresenta muito melhor quando aplicado a jogos do tema “super-heróis”. Uma coisa ótima que voce já percebe antes de abrir o livro é a cortada na gordura que foi realizada entre edições. Somente o livro de criação de personagens no Hero 6ª tem 464 páginas. Este aqui tem 240 para tudo.  Isso é uma boa notícia certo?

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Publicado por em 09/05/2013 em RPG

 

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