Este livro trata de algo que era uma coqueluche no D&D 3.5: classes de prestígio. Felizmente, o Pathfinder trata desta questão de maneira diferente.
por Guido Faoro Conti
Olá colegas. Hoje tratarei de um suplemento daqueles que por definição valem seu rico dinheirinho: regras para classes. Não se vocês lembram, mas nos tempos de 3.5, para você conseguir criar uma certa ideia da sua cabeça num personagem voce era obrigado a fazer certas combinações de classes de prestígio para conseguir um certo efeito. Esse era um “problema” que nem sempre as pessoas percebiam (afinal, todos faziam assim em todos os grupos, praticamente) pois ignorava justamente o contexto da classe, que passava a ser nada mais que um amontoado oportunista de regras. O Pathfinder mudou isso no sentido que percebeu que a regra alternativa de arquétipos podia ser a solução para a esquizofrenia de classes de prestígio. Com isso, as pessoas podiam jogar com o queriam desde os níveis mais baixos do personagem, tornando o multiclass entre classes básicas até mais útil que as classes de prestígio. Mas e as classes de prestígio? Para que servem então, neste novo contexto? Elas tem a função de fazer o deveriam fazer desde o começo: compor o contexto do mundo de jogo. E é isso que o novo suplemento da Paizo, Paths of Prestige realiza.
Então o que que tem de bom neste livro?
Neste livro, o foco são uma coletânea de classes de prestígio (algumas inéditas; outras já publicadas em outros suplementos esparsos) que, em grande, parte servem para tornar o mundo-assinatura de Pathfinder Golarion mais rico e variado. As classes são Arclord of Nex (adivinho treinado de Nexian), Blackfire Adept (conjurador de demônios), Magaambyan Arcanist (estudante benevolente do antigo mago Jatembe), Razmiran Priest (falso clérigo de Razmir), Riftwarden (seladores de portais extra planares), Tattooed Mystic (mago errante varisiano), Veiled Illusionist (metamorfo sombrio), Winter Witch (mestre do gelo e neve), Aldori Swordlord (duelista disciplinado de Brevoy), Brother of the Seal (guardião de segredos antigos), Golden Legionnaire (protetor de Andoran de alta patente), Knight of Ozem (fanático destruidor de mortos-vivos), Lantern Bearer (Elfos erradicadores de Drows), Mammoth Rider (domador de bestas nas predarias do norte), Pit Fighter (lutador gladiatório e performer), Shieldmarshal (oficial pistoleiro de Alkenstar), Skyseeker (escavador anão das Sky Citadels), Aspis Agent (caçador de tesouro mercenário inescrupuloso), Bellflower Tiller (lutador revolucionário Halfling de Cheliax), Daggermark Poisoner (desviante e engenhoso toxicologista), Gray Gardener (agente do Conselho Revolucionário), Noble Scion (membro com recursos de realeza estrangeira), Sleepless Detective (detetive urbano experiente), Champion of Irori (devoto mestre do combate desarmado), Dawnflower Dissident (discreto emissário de Sarenrae), Green Faith Acolyte (talentoso membro de ordem druídica), Hellknight Signifer (cavaleiro mascarado infernal com habilidades místicas), Prophet of Kalistrade (habilidoso místico mercantil), Storm Kindler (fiel de Gozreh caçador de furacões) e Umbral Court Agent (sabotador sombrio de Nidal).
A variedade é imensa e temos desde aquelas classes para os cara mais bonzinhos até para os francamente vilanescos, mas, principalmente dentro de um contexto de cenário de mundo que é o de Golarion. Nenhuma delas tem excesso de poder ou propõem uma mecânica que pode quebrar o sistema de jogo (pelo menos, não detectei nenhuma imediatamente) o que é bacana para um tipo de aventura que não parte do pressuposto da maximização dos encontros, pois se seu estilo de jogo se pautar por este prelado, classes de prestígio mais atrapalham que ajudam.
Mas, no geral, recomendo? Sim, se você gostar e jogar o cenário oficial de Golarion. Se não, obter o suplemento poder ser frustrante. Mas enfim, regras são regras, e se você está sedento por elas (e por mais classes de prestígio), pode ser uma opção. Mas daí nesse caso, sugiro uma leitura prévia antes da aquisição.
Bom final de semana e sucesso!
Série de Suplementos de Pathfinder – Fey Revisited, Castles of the Inner Sea e Dragons Unleashed
Três suplementos simples… Não fundamentais, mas enfim, sempre com algo a adicionar…
Por Guido Faoro Conti
Olá meus caros. Bem vindos de volta à minha coluna. Desta vez abordarei rapidamente três suplementos do da série Pathfinder da editora Paizo que não considero essenciais, mas que podem atrair sua atenção. Não recomendo, entretanto, se voce tem intenção de comprar suplementos que vão adicionar de fato mais opções de regras de sistema ao seu jogo. Mas gosto é gosto. Vamos lá:
1 – Fey Revisited
Este suplemento na verdade não oferece nada de especial apesar do que o título poderia sugerir. O que ele faz é fazer adições ao bestiário de Golarion sem, necessariamente, ligá-los intimamente ao cenário da editora. Você poderia usá-los no seu próprio cenário então, visto que acompanham descrições das lendas do mundo real para voce adaptá-las e utilizá-las no seu cenário como achar mais adequado. É bacananinha mas com pouco conteúdo pro tamanho (68 páginas). As adições são (Dryad, Gremlin, Leprechaun, Norn, Nuckelavee, Nymph, Redcap, Rusalka, Satyr e Sprite). Bem, fica a dica.
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Publicado por guidoconti em 11/07/2013 em RPG
Tags: Castles of the Inner Sea, comentários, comments, Dragons Unleashed, Fey Revisited, Paizo, Pathfinder, sugestão, suggestion, Suplemento, supplement