Como tento viver a vida de um boardgamer sem me tornar vítima de um consumismo desenfreado
por Gustavo Vazquez Ramos
Ano passado, nesta mesma época, tomei uma decisão importante: reduzir drasticamente minhas aquisições de boards. Para fechar as pontas soltas, fiz uma última compra “grande” (se comparada com o que alguns amigos meus fazem, seria minúscula): Twilight Struggle, Red Poppies e expansões para o Combat Commander. Os dois primeiros jogos tive o prazer de jogar muito ao longo do ano, e estão certamente no meu TOP-5 dos boards (e o Combat Commander também).
Repetindo a dose, este ano encomendei dois jogos: 1989 (um “irmão gêmeo” do Twilight Struggle – mesmo designer, tema e mecânicas similares) e Guns of Galicia (mesmo designer e tema do Red Poppies, mecânicas um pouco diferentes). No todo, adquiri em 2012 6 jogos. Mas vamos dar uma olhada em meu histórico para entender a situação melhor:
Sempre dá pra justificar usando princípios religiosos.
Os primeiros boards modernos que comprei foi enquanto eu vivia no exterior em 2008. Comprei 3 jogos mas nenhum deles “bateu” – joguei um punhado de vezes e acabei deixando para lá.
Em 2009, em outro país, também comprei 3 jogos somente, mas o primeiro deles, Alhambra, foi o que me fisgou, o “gateway” – e desde então o vírus do board me dominou (e eu jamais imaginaria, em 2008, que estaria um dia escrevendo sobre isso em um blog)!
O culpado por tudo…
2010 passei pelo que muitos passam – uma quantidade rápida de aquisições para se “montar o acervo”. Devo ter adquirido algo em torno de 20 jogos! Muitos desses, mais da metade, ainda possuo e admiro. Creio que fiz boas escolhas, embora alguns eu tenha passado adiante em alguma math trade.
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