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Arquivo da categoria: Wargames

Destruction of Army Group Center – relato

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Antigamente era mais comum haver relatos de wargames aqui, e não há nada como voltar à tradição.

Este foi o primeiro wargame que comprei, lá em muito tempo atrás. Fui totalmente no chute, visto que eu ainda não conhecia ninguém que curtisse esse estilo de jogo. A World at War é uma revista da mesma empresa que faz o Strategy & Tactics – além do jogo há várias matérias sobre guerra. O melhor é que sempre acompanha uma matéria longa sobre o evento retratado no jogo.

O mais incrível é que o jogo é de fato muito bom. Ele lida com os últimos dias do Grupo de Exércitos Centro (wikipedia), e é um jogo que dura entre 2 horas e meia e 3 horas, com regras relativamente simples – embora com chrome na medida certa entre o realismo e a diversão.

O jogo se inicia na configuração abaixo:

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Ikusa – primeiras impressões & relato

Olá, pessoas!

Foi a estreia do Ikusa. Nele, cada jogador representa uma facção lutando pelo controle do Japão. O objetivo é war-style: conquistar X territórios (no caso, em 3, na versão “rápida”, são 40 territórios) ou eliminar outro jogador (neste caso a eliminação não garante a vitória de quem eliminou, mas é quase certo que sim). No turno, começa-se usando dinheiro para selecionar ações e quanto será feito (por exemplo, colocar 3 dinheiros em recrutar permite recrutar mais do que com 2 dinheiros). As ações são: ordem de turno, construir (castelos e fortes, que ajudam na defesa, e só na defesa, de territórios), recrutar, contratar ronin e contratar ninja.

A decisão de onde investir o dinheiro é feita de forma secreta e simultânea, com todos revelando onde investiram ao mesmo tempo. Então, primeiro, vê-se qual será a ordem do turno, depois constrói-se castelos/fortalezas. Então recrutam-se tropas, e todos colocam as tropas recrutadas simultaneamente. Em seguida, contratam-se os ronins (que podem ser colocados de forma secreta em áreas controladas pelo jogador, e a área em questão é só revelada se for atacada ou usada para um ataque). O Ninja, por fim, é contratado por quem mais pagou pelos seus serviços – o Ninja deve ser usado antes do jogador iniciar seus combates, e durante a fase de movimento, pode ser utilizado para matar um Daimyo, se rolar 8 ou menos no d12. Caso isso ocorra, o exército desse Daimyo não pode ser movido naquela rodada, mas pode se defender normalmente – e, ao final da rodada, se o exército ainda existir, uma das unidades é convertida no novo Daimyo, logo não é possível eliminar um jogador usando o Ninja, mas ajuda. Read the rest of this entry »

 

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Resenha Board – Hammer of the Scots

Wargame é meu estilo de jogo favorito. Mas uma coisa admito: é difícil um que “acerte em cheio” por causa do que podemos chamar de exclusivismo. Deixe-me explicar isso.

Existem wargames que são simplesmente maravilhosos: Combat Commander, Here I Stand, Hannibal, só para citar alguns. Mas mesmo esses jogos excelentes acabam tendo, aqui e ali, alguma coisa que parece só agradar a wargamers. Ou é uma questão de sorte/azar “alta” (wargamers vão entender as aspas), ou um jogo demais demorado, ou que exija conhecimentos históricos e sociais que mesmo gamers não vão ter.

Em suma, é difícil colocar na mesa esses jogos quando se joga contra não-wargamers.

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Sa Battalla e Zombicide


Outra entrevista que fiz foi com o designer de wargames Piergennaro Federico. Se você curte wargames e/ou está interessado em conhecer mais sobre a produção de jogos, visite a página! Também escrevi um review do jogo Sa Battalla, desenvolvido por este designer. É um jogo sobre uma batalha que ocorreu na ilha da Sardenha na idade média. As mecânicas são ricas e o jogo muito bonito. Vale a pena conferir!

A versão em português do jogo Zombicide, febre atual dos boards, está em pré-venda pelo site da Galápagos. O preço é muito convidativo!


Dias atrás fiz uma entrevista com o designer Ariel Seoane. Um jogo desenhado por ele está em curso no Kickstarter – City Hall. Eu já fiz meu pledge – parece ser um euro excelente! A empresa, TMG, até agora só lançou produtos de alta qualidade. Dê uma checada!

Infelizmente o projeto foi cancelado por não poder mais alcançar a quantia necessária. O jogo realmente parecia ser incrível, mas acho que o dono da TMG agiu muito, muito mal – nada de propaganda, pouco tempo no Kickstarter, poucos incentivos…

 

Os ridículos calotes nas lojas de boardgames

A falta de ética de alguns prejudica uma comunidade inteira.

Atualmente estou com um problema com uma compra em uma loja de boards – fiz o pedido, não o recebi, e estou tentando ganhar o reembolso. Suponho que a empresa enviou com o endereço errado (isso já aconteceu com um camarada meu quando comprou desta loja – como o nome da rua era longo, os últimos dígitos do número da casa não saíram na impressão da etiqueta), ou que aconteceu alguma confusão nos correios (embora eu duvide muito – já comprei algumas centenas de produtos na internet e creio que a fama dos correios brasileiros serem incompetentes é parcialmente infundada – jamais tive problemas).

Conheço pessoas que foram lesadas em suas compras de maneiras mais variadas – jogos faltando, danificados, ou terem pago por encomenda rápida e o produto ser enviado por encomenda lenta. Em todos os casos, enfrentamos conjuntamente uma enorme desconfiança aos nossos problemas: foi preciso muita troca de e-mails e chateação até a empresa entender que é necessário encontrar um termo justo a todos (pelo menos um reembolso parcial). Alguns amigos sequer receberam coisa alguma de volta e saíram no prejuízo.

A razão por essa dificuldade, essa desconfiança das lojas, é muito em razão da má fama que os brasileiros tem – e que, parece, é pelo menos parcialmente justificada.

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Publicado por em 19/04/2013 em BoardGames, Wargames

 

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A beleza do wargame

Por que a imprevisibilidade é um rico desafio.

Mesmo com jogos que utilizam conceitos de wargames sem realmente sê-los, ou de wargames que utilizam mecânicas de eurogames sem deixar de ser sobre guerras, que o wargame é um estilo de jogo à parte dos demais não há dúvidas. Não se trata apenas de uma questão de regras ou nomenclatura – estamos falando de uma essência e um propósito que divergem às vezes completamente daqueles buscados e alcançados por outros jogos.

Você já deve ter se deparado com pessoas que se dizem estritamente wargamers – que se recusam a colocar um euro na mesa. Da mesma maneira são inúmeros os jogadores que olham para os wargames de viés, sem o menor interesse em entendê-los. Podemos começar a compreender as diferenças em uma característica simples mas fundamental: os wargames, na maior parte dos casos, são jogos para 2 jogadores. Este pequena diferença provoca consequência enormes. Sim, há euros para dois. Mas se tomarmos aleatoriamente quaisquer euros, veremos que nem a metade é apenas para dois jogadores. Agora, são realmente poucos os wargames que podem ser jogados por mais que 2 jogadores.

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Publicado por em 22/03/2013 em BoardGames, Wargames

 

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Descobertas de 2012

Quero apresentar 5 jogos que conheci em 2012 e que se tornaram meus favoritos!

O “Underdog” – Red Poppies

Dos wargames que conheci este ano foi o que mais curti. Um jogo que foi lançado com pouca tiragem, por uma empresa pequena, mas que adorei. Pra provar que produção cara não é tudo na vida.

Eu fiz uma tremenda pesquisa para encontrar esse jogo e ver que era do meu agrado. Sugiro isso a todos. Nem sempre o jogo mais badalado será o que mais vai te encantar. Pesquise, pergunte, teste quando possível… há grandes joias escondidas!

O “Provavelmente só eu pra me interessar por esse tema” – “Campaign Manager 2008”

Acompanhei com muito interesse as eleições norte-americanas de 2008 (as de 2012 também). Vi filmes, li a respeito dos candidatos, admirei o McCain, torci pelo Obama… fiquei tirando sarro da Sarah Palin… e este jogo traz isso de volta! O sistema é bem urdido e criativo.

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Back from the dead… os jogos que ressuscitei nas férias – Parte III

Nem todos tiveram um destino satisfatório…

por Gustavo Vazquez Ramos

Para finalizar a sequência “Back from the dead…”, dois jogos que foram reprovados de ano, apesar de minhas tentativas!

Sa Battalla

Este jogo eu havia ganho de presente de um conhecido meu. É um wargame italiano que representa uma batalha que ocorreu na Sardenha em 1400 e caixa e prego. O jogo eu já tinha lido que era demorado, e por isso me enrolei em até mesmo destacar as peças.

Mas acabei fazendo isso – montei o cenário e pus-me a ler o manual com afinco!

Pra quê? Pra ver que não valia a pena jogar, é claro.

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Publicado por em 01/02/2013 em BoardGames, Geral, Wargames

 

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Resoluções de ano novo


Como tento viver a vida de um boardgamer sem me tornar vítima de um consumismo desenfreado

por Gustavo Vazquez Ramos

Ano passado, nesta mesma época, tomei uma decisão importante: reduzir drasticamente minhas aquisições de boards. Para fechar as pontas soltas, fiz uma última compra “grande” (se comparada com o que alguns amigos meus fazem, seria minúscula): Twilight Struggle, Red Poppies e expansões para o Combat Commander. Os dois primeiros jogos tive o prazer de jogar muito ao longo do ano, e estão certamente no meu TOP-5 dos boards (e o Combat Commander também).

Repetindo a dose, este ano encomendei dois jogos: 1989 (um “irmão gêmeo” do Twilight Struggle – mesmo designer, tema e mecânicas similares) e Guns of Galicia (mesmo designer e tema do Red Poppies, mecânicas um pouco diferentes). No todo, adquiri em 2012 6 jogos. Mas vamos dar uma olhada em meu histórico para entender a situação melhor:

Buy-Buy-Buy-e

Sempre dá pra justificar usando princípios religiosos.

Os primeiros boards modernos que comprei foi enquanto eu vivia no exterior em 2008. Comprei 3 jogos mas nenhum deles “bateu” – joguei um punhado de vezes e acabei deixando para lá.

Em 2009, em outro país, também comprei 3 jogos somente, mas o primeiro deles, Alhambra, foi o que me fisgou, o “gateway” – e desde então o vírus do board me dominou (e eu jamais imaginaria, em 2008, que estaria um dia escrevendo sobre isso em um blog)!

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O culpado por tudo…

2010 passei pelo que muitos passam – uma quantidade rápida de aquisições para se “montar o acervo”. Devo ter adquirido algo em torno de 20 jogos! Muitos desses, mais da metade, ainda possuo e admiro. Creio que fiz boas escolhas, embora alguns eu tenha passado adiante em alguma math trade.

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Publicado por em 28/12/2012 em BoardGames, Geral, Wargames

 

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GB : jogando com miniaturas ( parte VI ) – JOGANDO

…. GUERRA DE BRINQUEDO ( GB ) e o jogo finalmente vai começar….
Após a explicação de como se montam os exércitos ,tipos de missões e suas particularidades, e o núcleo básico das regras, vamos perder um tempinho desenvolvendo a partida para finalizar a questão -JOGANDO COM MINIATURAS-  : 

 (por HerrMiller)
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Vamos iniciar a partida de 600 pontos, com os norte-americanos em uma força mecanizada de tanques avançando para tentar tomar a pequena vila francesa das mãos dos alemães que a defendem com uma companhia de infantaria.
A missão  SEGURE A LINHA determina que os norte-americanos que são a força mais mecanizada da mesa ataquem e os alemães defendam, ela também determinou que os alemães iniciem em posições defensivas, abrigados em pequenas trincheiras e no modo ‘gone to ground’ ( meio escondidos e quietos  no melhor aproveitamento das habilidades da camuflagem ) , entretanto os alemães terão a sua disposição somente metade do contingente da partida, com uma destas unidades escondida , preparada para emboscar o inimigo, a metade que ficara fora da mesa poderá entrar como reserva no desenrolar da partida.
Os norte-americanos terão a iniciativa, quer dizer, eles atuarão primeiro, depois a vez passa aos alemães….

E O JOGO SE INICIA :  O primeiro pelotão de tanques Sherman norte-americano cruza a ponte sobre o rio Merderet….

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