@cacorpg é nerd em todos os sentidos e definições, e apesar de muito cansado ele esta muito realizado com tudo que tem conseguido conquistar nos últimos anos!
Sejam Bem Vindos Aventureiros!
Era exatamente essa a chamada do maior e melhor evento de rpg do Brasil, que aconteceu aqui em Curitiba neste final de semana! Confira através da nossa retrospectiva fotográfica um pouquinho do que você perdeu!
O caso do crime em São Paulo mais uma vez inicia um círculo vicioso sobre a questão do videogame incitar a violência. Acho que já vi este filme antes…
por Hugo Fernando
Senhoras e Senhores.
Mais um crime acontece e mais uma vez o vídeogame é apontado como culpado. Já faz algumas semanas que o guri Marcelo Pesseghini foi acusado de matar a família, mas no último dia 16 de agosto, um advogado disse que o menino foi influenciado pelo jogo Assassins Creed! Leia aqui a matéria.
Não vou entrar na questão do crime em si, afinal, a história ainda está muito mal contada, porém o bode expiatório genérico já está definido, o VideoGame, aquele equipamento terrível que corrompe a juventude, é o culpado!
Com a sequência de coisas que acontecem eu me pergunto, será que esta é a desculpa mais fácil para estes problemas? Eu sei que a outra figurinha carimbada é o RPG! Por vezes acontece algum crime e lá vem o repórter todo pimpão dizendo que a assassino praticava “jogos de interpretação em que ele se passava por um vampiro”. Isso é sensacionalismo barato, legado do Gil Gomes!
O que me deixa preocupado é que se esta desculpa é rotineiramente apresentada, ela deve fazer sentido para as pessoas que não conhecem estes universos (Videogame e RPG). A maioria absoluta das pessoas utilizam os games como uma forma de descontração e lazer. Sei que existe jogos em que a violência é um dos atrativos (GTA V está chegando e não me deixa mentir), porém estes jogos são para adultos e não para crianças. Um dos problemas nesta situação é que os pais não acompanham e não sabem o que os filhos estão jogando, da mesma forma que muitos pais socam a galinha pintadinha em uma criança 2 anos para ter 3 minutos de paz e sossego, este comportamento se repete com o filho de 10 anos. Para ter alguns momentos de tranquilidade, faz vista grossa com relação ao que o piá está jogando desde que ele não encha o saco, tenho pena de quem pensa desta forma, isto não é bom para ninguém. Mas deste ponto, até falar que o videogame está influenciando alguém a matar outra pessoa tem muita estrada para caminhar.
Antes da minha conclusão desanimadora assistam um vídeo do Maurício Meirelles em que ele aborda este tema! Concordo com ele em gênero, número e grau!
Jogo feito completamente em modo texto, nos faz lembrar dos saudosos tempos do “poderoso” TK-85. por Hugo Fernando
Imagem do meu personagem em um nível médio!
Senhoras e Senhores.
Dias atrás esteva dando aquela fuçada básica no facebook e achei um link para o jogo Candy Box com o seguinte comentário “Estou no aguardo da versão para XBox e PS3”. Cliquei e constatei que era uma piada, afinal o jogo é totalmente ASCII!
No começo notei que tudo é meio estagnado, a medida que o tempo passou, ganhei vários “candies”, depois “lollipops” e aí a coisa ficou séria.
Criei meu guerreiro e comecei a lutar contra orcs, goblins, cavaleiros, baleias e dragões.
Explorei pântanos, castelos, cavernas, tendas, etc.
Tudo isto em modo texto.
Além das batalhas existem charadas, magias, plantações e vários outros eventos que permitem você comprar
Mesmo sendo um grande fã de Tolkien e das suas obras fico um pouco desmotivado com a exploração descabida da marca. Ao contrário do que parece, tal utilização da marca, somente diminui a qualidade dos produtos ofertados…
por @cacorpg
Ola Gamers,
Semanas atrás o colaborador Tiago Perretto escreveu sobre os livros que vieram no hype do filme O Hobbit uma jogada inesperada (leia a matéria completa aqui), e eu fiz uma compilação de outras curiosidades que achei na internet pois como eu sempre digo a internet é cheia de surpresas e eu lhes apresento algumas delas
Holy, Holy, Holy Frijoles! A coisa vai ficar boa neste ano de 2013. Vejo um potencial ridículo de grande com o projeto “Shield” da NVIDIA por Hugo Fernando
Senhoras e Senhores, esta belezura aí acima acabou de ser apresentada na CES 2013.
Posso estar redondamente enganado, mas este novo console tem tudo para tocar o horror de maneira épica na guerra dos consoles da próxima geração! Explico o motivo.
Para entender o contexto precisamos lembrar lá de mil novecentos e bolinha. A Sony e a Nintendo eram amiguinhas, tanto é tinham um projeto de lançar um console juntas em que a Sony seria responsável por colocar a tecnologia de leitura de CD´s no console da Nintendo (isso não era lá grande novidade uma vez Sega já dominava estes recursos). Papo vai, papo vem, a parceria não vingou, cada um foi para seu lado, anos depois, a Sony lança o Playstation I e a Nintendo lança o Nintendo 64. Não preciso nem dizer que foi neste momento que a Sony passou a dominar de forma retumbante o mundo dos consoles, com auge absoluto na era do Playstation II.
Pois bem, esta mudança de mídia, fez com que a Sony pulasse na frente de todas as outras empresas. Neste momento estou vendo isto acontecer novamente. Ano passado eu publiquei um post em que o título era: “Veja agora como poderá ser os consoles da próxima geração!”. Confira no vídeo abaixo minhas previsões com a partir de 8m11s:
Pelo pouco que vi e li até o momento, o Project Shield tem uma influência direta dos conceitos aplicados no console OnLive e muito mais. Outro aspecto que dá grande credibilidade ao projeto é o fato de que a NVIDIA está por trás de tudo e não uma empresa pequena começando no Kickstarter. Estamos falando de uma das maiores empresas de processadores do mundo!
Vamos falar do projeto em si.
A NVIDIA desenvolveu o console portátil baseado em seu novo processador, o Tegra 4, em um primeiro momento existem três opções neste equipamento:
1) Jogos e aplicativos via TegraZone: Não tenho muito que comentar aqui, pois não conheço o serviço!
2) Jogos e aplicativos para celular via Google Play: Por trabalhar com a versão 4.2 do Android (Jelly Bean), de início já temos uma quantidade absurda de jogos da Google Play disponíveis para o aparelho, sem falar nos aplicativos. Já foi informando que Hulu, Netflix entre outros apps serão compatíveis com o dispositivo.
3) Streaming de Jogos do PC: Aqui é a cereja do sundae. Através da rede local, é possível fazer o streaming de jogos diretamente do seu PC para seu console. Você tem a opção de joga-lo na tela multitouch de 5 polegadas com resolução de 1280×720 ou conectá-lo em sua TV gigante da sala.
Vocês já entenderam o potencial do aparelho! Como vocês assistiram no vídeo do post do Onlive, eu joguei Arkham Asylum por streaming de um servidor lá no “deus me livre” e a coisa fluiu muito bem, com praticamente latência zero. Em uma rede local, com conexão N dual band e um bom micro isto será soberbo!
Assista a apresentação muito bem feita da construção do equipamento a partir do processador TEGRA 4 (é inevitável, toda vez que leio o nome deste processador lembro-me do Tiger dos ThunderCats, Oh!).
Veja as palavras do CEO da NVIDIA, Jen-Hsun Huang:
“Nós fomos inspirados considerando que a evolução da tecnologia dos celulares e nuvem irão nos desvencilhar de nossos consoles, possibilitando que joguemos em qualquer lugar em qualquer tela” ele continua “Nós imaginamos um dispositivo que possa fazer pelos jogos o mesmo que o iPod e o Kindle fizeram pela música e pelos livros, nos deixando jogar de uma forma bem bacana!”.
Estão vendo, isto será uma tendência, uma vez que temos dois projetos no Kickstarter que parte de um conceito similar. Estou falando do projeto OUYA e do GameStick. Por acreditar na ideia eu já apoiei ambos e acredito que entre abril e maio estarei com os consoles. Apesar de partir do mesmo conceito, a diferença entre os projetos é óbvia. Não vejo o OUYA e o GameStick competindo com Shield, uma vez que os dois primeiros têm como objetivo disponibilizar um console com baixo custo e rodar jogos simples. Apesar de não divulgado, duvido que este o Console do Shield saia por menos de U$ 250,00, quase 4 vezes o valor do GameStick. Para termos de comparação, o PSVita custa U$ 250,00.
Falei, falei, falei agora vamos aos comentários das fotos já divulgadas do projeto.
Uma visão particular, sobretudo não técnica sobre a indústria de jogos (em especial no ultimo ano) e sua influência no mercado Brasileiro por @cacorpg
Bom dia Gamers!
Hoje gostaria de escrever um post diferente, algo elaborado em cima de minhas idéias, deixando um pouco de lado a onda “tsunamica” que é a internet! Pretendo fazer isso em cima de um chavão, que já virou meme para nos rpgistas, e tentar expandir um pouco mais o tema incluindo todos os tipos de jogadores. Este meme é a celebre frase: O RPG morreu?
Pode se dizer que no Brasil as coisas sempre andaram a passos lentos. Ao longo de mais de 25 anos de jogo eu vi a Devir em seus tempos áureos, pegando todas as licenças quentes. Eu vi a Daemon publicar mais de 20 titulos, vi também o surgimento de outras editoras que ainda perduram no mercado, como a Jambo e a Conclave, mas o ponto não é esse. O RPG morreu?
Pela simples (e ótima) resposta dada pelo amigo @delibriand e o furor que ela causou nos dias de sua publicação na ForjaRPG, nós sabemos que não! Sem apologias e ou puxações de saco, não vou entitular o atual preríodo como Era de Ouro, ou algo assim.
O RPG está vivo graças a persistência da Devir, Jambo, Conclave. Graças ao sangue novo da Secular, Redbox e Retropunk. Graças as iniciativas independentes de rpgistas, que são simplesmente FÃS e fazem RPG (e jogos) por que gostam! Este ano o número de livros nacionais praticamente dobrou na minha estante graças a Retropunk e sua avassaladora enxurada de bons títulos. Por sinal mais um excelente RPG ainda por vir! Que venha o Savage Worlds!
O Brasil, e o mundo, esta vivendo uma excelente fase para jogos. A indústria de videogame já prometem os sussessores do PS3 e do Xbox 360, na cola os concorrentes já terão novos consoles aos seus ávidos consumidores. E não vamos esquecer o sucesso que foi o financiamento coletivo do revolucionário OUYA.
Boardgames são uma febre, a própria GROW apostou forte nisso novamente com o Colonizadores de Catan e o Domínios de Carcassone. Dois títulos excelentes, e mais que aprovados pela comunidade nacional e internacional. Na cola vieram também as editoras menores: Ceilikan, Galápagos e MS Jogos.
Nos card games também há uma vasta possibilidade de escolhas. Se você quer fugir de Magic, Pokémon e Yugi-Ho!, não se preocupe, as possibilidades são muitas. Goblin Card Game, Dungeon Monsters e Mercenary Crusade estão ai mostrando sua força.
Para os fãs de jogos de miniaturas ainda estamos aguardando algum investidor audacioso o bastante para embarcar nesta empreitada no Brasil. Enquanto isso o mercado lá fora vai muito bem obrigado. Embora a importação ainda seja cara, ela esta longe de ser o bicho de sete cabeças que era antigamente. Os títulos que utilizam as variantes de jogo de escaramuças skirmish), dominam o mercado com variedade de títulos e temas. Eu já escrevi sobre Malifauxaqui e Infinity divididos em parte1 e parte 2 no Paragons.
A literatura de Fantasia e Ficção, vai bem obrigado também. George R.R. Martin e Bernard Cornwell agora são aclamados pelo grande público como o consagrado Tolkien. Títulos baseados em videogames e ou jogos de computador abocanham uma boa fatia do mercado literário neste grupo. Cada vez ue entro em uma livraria vejo mais e mais títulos como A Companhia Negra, recentemente resenhada pelo Dan Ramos em seu blog O Birosca Nerd. E Títulos nacionais? A Jambô nunca descuidou deste campo, embora os pioneiros foram realmente a Devir e a Daemon. O Inimigo do Mundo de Leonel Caldela virou trilogia e novos títulos estão nos planos. Eduardo Spohr e a Batalha do Apocalipse, A Rosa Imortal de Tani Falabello são ótimos exemplos. A Draco tem publicado muitos autores nacionais de peso. Não esqueça da promessa da RED Box de uma Trilogia assinada pelo Tio Nitro nos mostram que o cenário esta melhorando a passos largos.
E se eu fosse aqui falar dos Blogs este post basicamente não teria fim. Apenas para constar, um blog que eu tenho seguido (afora aqueles para quem eu contribuo) é o Forja RPG, que promete se tornar uma referência nacional para nós!
Como vocês podem ver, se é que leram até aqui, a breve e (muito nas coxas) retrospectiva sobre os que aconteceu no mundo dos jogos em geral. A cultura pop nacional esta mudando nossas vidas, até os grandes meios de comunicação já atestam que ser Nerd ou Geek hoje é sinônimos de orgulho para os jovens. Eu como já sou velho, já sinto esse orgulho a muito tempo!
Espero que o texto não tenha sido maçante e me desculpo se eu esqueci, ou deliberadamente não citei alguma iniciativa na área que brilhou durante este ano, mas realmente foram muitas. Não foi minha intenção ser academicamente preciso!
Sim meus caros. É uma loucura total. Imagine voce pegar os criadores do Mortal Kombat e fazer um jogo de luta super bacana com os personagens da DC e… bem, na verdade, já foi feita uma coisa parecida em Mortal Kombat vs. DC Universe.
O problema do jogo é que nem os fãs de um cenário nem do outro realmente gostaram do produto final apesar de eu mesmo ter achado que era um jogo leve e divertido (e tinha a participação do vilão Exterminador, que eu adorava desde os quadrinhos). Podia ser pior.
Acho que os designers da franquia MK da Midway (que faliu) e que depois foram para o NetherRealm Studios perceberam o que estava de errado neste primeiro crossover. Claro que, para fins de jogo, o Batman tem que poder dar um soco nos dentes do Superman sem quebrar a mão, né… Mas mesmo assim, agora com o objetivo de proporcionar um combate onde o cenário é tão importante quanto os personagens e o combo feito, parece que finalmente temos um jogo de luta interessante e mais agradável para os fãs do DC Universe. Fazia tempo já. Desde o snes e o mega-drive que eu não jogava um jogo de porrada com a Liga da Justiça.
Ficamos aguardando o lançamento em Abril de 2013. Preparem seus bolsos. E bom final de semana!!! 😉
Continuando os com as fotos do segundo dia! Mas ainda temos muitas mais fotos para mostrar, as da Meeple House, Do Buteco RPG e muitas outras inéditas, portanto se eu fotografei você e a foto ainda não apareceu não se preocupe!
Veja mais sobre o evento acompanhando nossas outras postagens:
Pois é pessoal, o tempo passou e Assassins Creed Revelations está aí para quem quiser conferir. Mas será que foi um bom lançamento? Muitas sites especializados deram sua opinião e disseram “ok foi um bom jogo, mas não revelaram nada que preste à história do jogo”. Basicamente, as reclamações mais comuns ouvidas é que o jogo não passou de uma encheção de linguiça desnecessária para propagandear o verdadeiro lançamento inédito da série: o Assassins Creed III cujo trailer foi divulgado neste último dia 5. Vide:
Aqui também incluo alguns screenshots e arte deste lançamento que estará à disposição de todos em 31 de outubro de 2012.
Agora só resta saber se a Ubisoft vai se fixar apenas nesta nova vida durante a colonização norte americana do Desmond ou vamos ter uma variação maior de vidas passadas, como em Revelations. Eu, particularmente, torço pela variação, principalmente em estilo de jogo visto que a série corre um sério risco de ver seu gameplay se tornar repetitivo demais.
Adiós muchachos!
Obs.:Sei que varios colegas estão aguardando novas matérias sobre RPGs obscuros mas no momento por questões de trabalho e logistica (meu pc foi pro pau; estou usando o da minha mãe!) estou sem possibilidades de escrever um review que faça jus aos meus leitores. Peço desculpas. Não deve demorar para que esta situação se resolva.